quarta-feira, 22 de julho de 2015

FÉRIAS COM TV CIENTÍFICA


Nesses dias de férias escolares, pensar o que fazer com os filhos, enquanto trabalhamos, torna-se um desafio. E para dar uma força para quem passará o mês de julho em casa e não poderá viajar, usei minha criatividade para listar opções como convidar os amigos para vir brincar, organizar campeonatos de jogos, desenhos com lápis e tintas coloridos, receitas da culinária infantil, lista de cineminha, piquenique se tiver sol, e por aí vai...

Outra atividade para passar o tempo na companhia dos pequenos é a velha e boa procura na programação infantil dos canais de televisão. Fiz isso junto com minha filha de 9 anos e minha curiosidade foi saciada com um desenho incrível: a série de animação Aventuras com os Kratts no canal à cabo Discovery Kids.


Na história, os irmãos Chris e Martin Kratt (que são, na verdade, os criadores e apresentadores das séries Kratt’s Creatures e Zoboomafoo) conhecem animais exóticos, criaturas incríveis e os mistérios da vida selvagem.


Em Aventuras com os Kratt eles mesmos são os personagens e, em versão animada, levam os telespectadores a um mundo de animais extraordinários. O enredo também tem uma pitada de ficção: com a ajuda da inventora Aviva Corcovado, os irmãos ativam seus poderosos trajes, os trajes animais! Com isso, são capazes de voar, nadar nas profundezas dos mares e até andar sobre as águas.



Aquela curiosidade natural que o teu filho tem sobre ciências, com certeza, vai ser incentivada pelo desenho, como foi comigo e com minha filha!  Há rãs que usam a química para se defender e polvos gigantescos capazes de aguentar a enorme pressão do fundo do mar, só para citar alguns exemplos de como os pequenos telespectadores vão aprender que os animais podem nos revelar quase tudo sobre a ciência.

Outra coisa legal é que os personagens usam os poderes para salvar os bichos dos vilões que planejam vendê-los como joias, uma ótima lição do quanto é importante cuidar dos animais e da natureza.


O capitulo no qual assisti foi sobre os morcegos. Sempre os defendi, principalmente os que vivem nas cidades. E nesse capitulo, chamado “um morcego no prato”, aprendi mais ainda sobre esses mamíferos. Falam sobre o morcego marrom que cai no prato dos famosos brownies de Jimmy Z, um dos personagens do desenho. Os irmãos, cientificamente, porém numa linguagem clara e divertida, demonstram e comprovam a importância dos morcegos, seus mitos e fantasias e tentam convencer os outros personagens de que não é preciso ter medo de morcegos. 


Ao pesquisar e procurar mais informações sobre o desenho animado, descobri que Christopher Kratt, um dos personagens do desenho, é biólogo há mais de 20 anos. Enquanto era estudante na universidade, Chris recebeu o Watson Fellowship para viajar e filmar animais no exterior, durante as tardes de verão. Depois de se formar na Carleton, USA em 1992, Chris foi premiado com o Thomas J. Watson Fellowship que usou para filmar documentários sobre vida selvagem no Peru, no Brasil e na Austrália. Junto com seu irmão Martin apresentou programas como Kratts’ Creatures, Zoboomafoo, Be the Creature (transmitido pelo National Geographic Channel) e Wild Kratts.


Os irmãos Kratt fundaram a “Kratt Brothers Creature Heroes”, uma organização sem fins lucrativos dedicada a possibilitar que crianças ajudem os animais em todo o mundo; e a "Carleton Organization for Biodiversity", um grupo que trabalha para aumentar a consciência pública sobre conservação da vida selvagem.

Aprendi muito com os Kratts e minha filha mais ainda! Voltei a acreditar e apostar que uma programação infantil de televisão pode ser educativa, científica, ecológica e ao mesmo tempo super divertida!

Veja mais informações do desenho animado no site do Canal Discovery Kids/Aventura com os Kratts.

Todas as fotos e imagens do Google Imagens.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

VÍDEO - ARRAIAS VOADORES



Procurando informações de pesquisa sobre os mares, no canal NatGeoTv, encontrei esse curioso vídeo e espetacular pelas imagens, captadas pela equipe da National Geographic.

As Arraias Mantas, seres gigantes dos mares, viajam em bandos e num determinado momento elas saltam quase 3 metros de altura. Não se sabe ainda o porque desse comportamento. Alguns alegam que os machos estão chamando a atenção das fêmeas na época do acasalamento, mas o fenômeno é raro de ser registrado.


Já foram vistos grupos de centenas de Arraias pela costa do Pacífico, da Costa Rica até a Califórnia, USA.

Poucas pesquisas existem sobre as Arraias Mantas, mas uma delas é o registro em imagens do comportamento desses seres marinhos, magníficos, inofensivos e extremamente belos.

Encontrei um blog de um professor, mestre em Ciências Ambientais de Criciúma/SC, Prof. Décio Escobar, que escreveu um poste sobre esse fenômeno: Gigantes Voadoras

Foto Google Imagens

quinta-feira, 1 de maio de 2014

CAMPISMO NO RIO CANOAS


Acampar sempre foi um desafio para mim. Tive experiências ruins há 25 anos e nunca quis saber de pisar, ou melhor entrar numa barraca.

Com a troca da minha profissão no ano 2000, tive que aprender a usufruir de um acampamento mais como uma necessidade nas aventuras e gravações ao ar livre do que como opção, mas sempre com os pés atrás: o desconforto, o frio, o molhado!

Ao passar dos anos, fui conhecendo marcas e produtos específicos para a atividade, além de uma admiração pela cultura, não brasileira, de acampar (como fazem os norte americanos e europeus). Hoje, sou apaixonada e fico planejando o próximo acampamento antes mesmo de ter terminado o atual.



Saímos (eu e JP Lucena) de Porto Alegre/RS numa 4ª feira, véspera de um feriadão e levamos cerca de 5 horas pela BR 101 em sentido norte. No município de Tubarão/SC, fomos em direção à Grão Pará pela SC 439 até a Serra do Corvo Branco. Ela recebe esse nome pela ave Urubu-rei, que habita a região e as montanhas. A ave tem uma plumagem branca e com alguns traços coloridos, e foi erroneamente denominada de corvo, originando o nome da Serra.


A Serra do Corvo Branco tem uma característica única e singular: com curvas de tirar o fôlego, muito íngremes e de altitude acima dos 1000 metros, foi feito um corte de 90 metros nas pedras basálticas, sendo este o maior corte rodoviário trincheiro do país. É também um dos poucos locais onde pode-se avistar a afloração do Aqüífero Guarani (Bacia Sedimentar do Paraná, abriga um manancial gigante de águas subterrâneas, com extensão de 1.195.000 km2 e sua maior parte está localizada em território brasileiro/839.800 km2).


Chegamos à noite nas margens do Rio Canoas, no município de Urubici/SC. Não conseguimos ver a beleza do local. Montamos a barraca The North Face que comporta confortavelmente duas pessoas. Esse modelo de barraca é para o clima de inverno com muito frio! A barraca aguenta até -50º C, ou seja, específica para uma escalada em alta montanha como ao Aconcágua ou Everest! Estiquei os isolantes dentro da barraca e abri os sacos de dormir Deuter, também ideais para frio de outono da serra. Tudo pronto!



Antes do jantar, coloquei o vinho Tarapacá Cabernet Sauvignon e a garrafa Nalgene de suco para gelarem num método natural: dentro do Rio Canoas, cravados entre as pedras para não saírem boiando!




Enquanto meu marido preparava o jantar, fui fazer umas fotos e exploração do local: uma mesa de madeira com dois bancos grandes, uma churrasqueira, pia e água saindo da torneira e um fogo de chão pronto para ser usado com 3 bancos em volta. 

O local, uma propriedade particular, não é aberto ao campismo. Soubemos deste pequeno paraíso através de pesquisas sobre acampamentos. Consegui o telefone do proprietário das terras, conversei com ele que nos autorizou a ficarmos nas suas terras e explorar turisticamente seu cantinho.



Jantar a luz de vela e com lampião é mais romântico! Dormimos ao som do Rio Canoas correndo e dos pinhões que caiam por cima da nossa barraca das inúmeras araucárias que estavam expulsando seus frutos de outono, para nós.




Na manhã seguinte, é que podemos apreciar as belezas da região mais fria do Brasil, a serra de Santa Catarina. Após um café da manhã, regado a leite em pó e café solúvel, frutas, pão integral, biscoitos, mel, frios e queijo "polenghinho", fomos explorar a região. Caminhamos ao longo do Rio Canoas.



Tomar banho nas piscinas naturais, extremamente limpas e poços transparente do Rio Canoas foi o mais gratificante de todo o acampamento. Embora a temperatura da água fosse muito gelada, o calor dos raios do sol aqueciam a alma e encorajavam os mais friorentos, como eu!




O Rio Canoas tem uma extensão de 570 km, o que o faz o maior rio que corre somente no estado de Santa Catarina. Nasce entre a Serra de Anta Gorda e a Serra da Boa Vista, ambas parte da Serra Geral, a cerca de 100 km do litoral. No entanto, o Rio Canoas corre para o oeste, banhando diversos municípios até Celso Ramos, (entre os quais recebe as águas do Rio Inferno Grande). Após passar por Celso Ramos, deságua no Rio Pelotas e forma o Rio Uruguai.





Com temperaturas que variaram dos 14ºC na noite até 25ºC de dia, ficamos acampados cerca de cinco dias. Choveu muito durante dois dias seguidos mas conseguimos aproveitar, caminhar, fotografar, fazer amigos e acampar... Esse último verbo é o nosso maior objetivo junto a natureza, com equipamentos e estrutura apropriada, para podermos explorar novos locais e passar as descobertas para os amigos. Ou apenas, para ficarmos na lembrança e querer retornar...



Fizemos um trekking de 3 horas até a borda do Cânion Espraiado e acampamos por lá, mas isso é tema para outro post. Aguarde!


Todas as fotos Ana Karina Belegantt - Canon G9 e Ecox Cam

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

10 ANOS DE RALI MITSUBISHI OUTDOOR



Escrevi essa matéria para a revista Sports Mag 50ª edição de 10 anos. Segue abaixo a matéria na integra com fotos da Ana Luisa Correa Rodrigues, fotógrafa.


A prova mais divertida e familiar dos ralis, esteve pela primeira vez no Estado do Espírito Santo, e surpreendeu pelas belezas naturais por onde passou e pela estratégia montada pelos organizadores. Uma espécie de corrida de aventura, com gincana, com desafios e com foco no ambiental, o Rali da Mitsubishi levou participantes de diversos Estados do Brasil à brincar e se divertir. Claro, eu estava lá!

O objeto “carro” no Brasil é sinônimo de desejo. Faz parte da nossa cultura! Há um fascínio, uma admiração, um gosto próprio e particular na escolha da marca, no design, na potência, na utilidade... Pensando nisso, a Mitsubishi criou o Rali Outdoor para mostrar, especificamente, que teu carro pode te levar a locais belos, de difícil acesso e nunca antes escolhidos, entrando nos roteiros turísticos e de lazer. O Rali Outdoor não te leva apenas para dentro de um autódromo para pôr o pé no acelerador, ou para dentro de uma prova extrema com início, meio e fim. Ele te leva para uma aventura esportiva com experiências trocadas entre familiares e amigos. Muitos competidores escolhem seus carros pensando em participar dos ralis Mitsubishi, juntando suas vidas particulares e pessoais com diversão e o lazer esportivo.


Conheci os ralis da Mitsubishi há 8 anos e participei de 4 provas diferentes, distribuídas em Rali Motorsport (prova de regularidade em Camboriú/SC), Rali Cup (Velocidade em Mafra/PR) e o Outdoor (estratégia em Brasília e Vitória/ES). Confesso que o Outdoor é o mais divertido, o mais surpreendente e o que se aproveita mais as regiões por onde passam as provas: locais de extrema beleza natural e fora dos roteiros turísticos convencionais.


Chegamos à Vitória, capital do Espírito Santo, eu e a fotógrafa Ana Luisa Correa, na véspera da prova e fomos diretamente para o briefing onde seria distribuído o mapa e esclarecimentos dos detalhes. Neste momento, os organizadores checaram e conferiram os carros com os adesivos contendo os números e patrocinadores das equipes da minha categoria de iniciantes, a Fun: modelos Pajeros, L200, ASX e Outlander 4x4.


Aproveitei para fazer minha inscrição e conhecer minha equipe formada somente por mulheres jornalistas e repórteres. Uma diversão tremenda!


No dia seguinte acordamos cedo, café da manhã às 6h00 no hotel e rumamos para a largada na Praça do Papa. Muita agitação e adrenalina! Conheci o carro que iria pilotar: um Pajerinho TR4 vermelho com número da equipe 327. Conferi os detalhes, combustível, capa no pneu traseiro, encaixe da Ecox Cam para fazer fotos internas e gravações e seguimos para o oeste do estado, subindo a serra capixaba em direção aos municípios de Marechal Floriano, Matilde e Domingos Martins. Após 1 hora de asfalto percorridos na BR 262, chegamos em um posto de gasolina para pegar o passaporte de acesso e início das tarefas. Conferimos o mapa e traçamos a melhor estratégia para cobrir o máximo de atividades dentro do tempo previsto. Precisávamos cumprir tarefas esportivas, como trilha de bicicleta, caminhadas com vista para a Pedra Azul e exercícios de técnicas verticais (subida em escada de corda e descida de rapel) dentro de uma cascata típica da mata atlântica, a Cachoeira do Zeca, famosa na região. Fomos correndo para lá, ou melhor, dirigindo!


Entre dois carros, ficamos cerca de 1 hora perdidas, entramos e saímos de trilhas de areia e cortadas pelo asfalto. Paramos na frente de uma igrejinha construída em 1891 para admirar e fotografar. Mas o tempo era curto! Conseguimos achar o acesso até a Cachoeira do Zeca para completar nossa primeira tarefa.


Com todos os equipamentos de proteção devidamente checados e em dia, uma das mulheres da equipe, a repórter Bruna Bezerra (programa Ponto Cult, TV Tribuna/SBT – ES) desafiou as águas geladas, abaixo de um calor de 32 graus às 11h00 da manhã! “Foi um alívio e uma delícia subir a Cachoeira do Zeca. Etapa cumprida”, desabafou Bruna.


Ficamos alguns minutos na área de camping e pousada. Esperando a Bruna se secar e novamente “pé na estrada”. Dentro dos carros, nos comunicávamos por rádio e decidimos, em função do horário e da melhor pontuação, entrar novamente na BR 262. Seguimos direto para o município de Domingos Martins, onde fica o Parque Estadual da Pedra Azul, também conhecida como pedra do lagarto, pela saliência semelhante ao réptil.


Após 2h30 chegamos ao parque. Da estrada até a base da Pedra Azul percorremos caminhando cerca de 1 km até a área de visitação. Ali, tínhamos que carimbar o passaporte comprovando nossa passagem por este ponto obrigatório da prova.


Fiquei encantada e “petrificada” pela beleza da região, considerada como o terceiro melhor clima do mundo com uma altitude média de 1.350 metros. A área do parque é de 1.240 hectares, mas apenas 5% são abertos a visitação. Além da Pedra Azul, há também a Pedra das Flores, importantes afloramentos de granito e gnaisse, cartões postais do estado devido às belezas espetaculares das formações rochosas de 1.822 e 1.909 metros de altura! Como passam a maior parte do tempo encobertas pelas nuvens, há um micro-clima úmido e frio em seu topo e isso faz com que muitas plantas, especialmente flores e orquídeas, cresçam em seu topo (daí o nome).


A região apresenta rica biodiversidade de espécies endêmicas, onde foram catalogados 182 tipos de aves, 51 de bromélias e 126 de orquídeas. No parque existem cobras, veados, macacos, preguiças, onças e muitas aves que migram para região durante os meses de junho a julho, quando a temperatura pode chegar a 0°C. Elas fazem seus ninhos e se reproduzem em cavernas na Pedra Azul. A vegetação original é a Mata Atlântica, com espécimes que chegam até 25 metros. O bioma predominante desta unidade de conservação brasileira é de Floresta Ombrófila Densa Altomontana. Se quiseres visitar e conhecer o Parque Estadual da Pedra Azul as coordenadas geográficas são S 20º 24'07" W 41º 01'23".


Vale à pena uma passada na região! De todo o trajeto do rali, o trekking até o parque compensou todos os quilômetros rodados em mais de sete horas de prova, pilotando sob um calor de 35ºC!


Saímos da região cansados porém com um largo sorriso no rosto. Rumamos para Vitória para completar a prova e participar da entrega de prêmios. Ficamos em último lugar da categoria Fun, mas em primeiro no quesito satisfação e felicidade por termos percorrido a serra capixaba!


Fernando e Eduardo Gualberto, irmãos e empresários, criadores da prova do Rali Outdoor, contaram-me num bate papo bem informal, que juntaram suas experiências como atletas de corridas de aventura com diversas participações no Rali dos Sertões. Como estrategistas, foram convidados pela Mitsubishi a criar esta prova e quiseram trazer um pouco das aventuras pessoais para a Mitsubishi, há 10 anos. Receita que até hoje está dando certo.


“O conceito da prova é que os competidores têm que encontrar determinados ponto no mapa, espalhados dentro de um trajeto, com alguns pontos marcados como uma casa, uma ponte, uma árvore.... e em alguns pontos, eles devem fazer algumas atividades de aventura, e para chegarem neles você tem que andar de bike, remar, escalar, caminhar... Isso para ajudar a sua equipe a conseguir o maior numero de pontos. Por outro lado, também tem algumas tarefas culturais como visitar um museu, fazer uma análise da arquitetura de algum ponto, fazer uma foto de um monumento, em fim, é como se fosse uma grande gincana de aventura, um jogo” explica Fernando.


“Diferente dos ralis tradicionais, onde o importante é o carro ou a estrada, o nosso rali tem uma interação muito grande com o local, com a região. Então, se você faz uma prova do Rali Outdoor aqui em Vitória e outra em Porto Alegre, elas são completamente diferentes e extremamente atrativas porque os locais são geograficamente muito distintos. Você está aprendendo sobre a cultura, sobre a região, como se fosse um grande passeio sem deixar de ser uma competição” completa Eduardo.


Para Fernando “o objetivo principal da prova é fazer a ligação do cliente com a marca, além de interagir os filhos com os pais, pois enquanto os adultos dirigem, os pequenos podem realizar as tarefas esportivas e sociais. Todos são importantes para a conclusão de cada etapa”.


O local de cada prova é escolhido e elaborado de diversas formas, antecipadamente. Os dois irmãos fazem um levantamento e pesquisa dos pontos atrativos com a ajuda de mapas, GPS, Google Earth, imagens de satélites, estudo teórico na internet e uma pesquisa da área de interesse da prova com a ajuda das Secretarias de Turismo, e somente depois de muitas informações eles visitam os locais.


A prova evoluiu consideravelmente comparando as primeiras há 10 anos com as 70 provas seguintes, pois são 07 etapas por ano. Não apenas a tecnologia que utiliza GPS, internet, satélite, comunicação, mas as tarefas que incluem a participação de estudantes e profissionais da gastronomia, arquitetura, história, biologia, geologia, turismo, etc. Esses profissionais contribuem com informações específicas e dados para as equipes conseguirem mais pontos e agregam seus conhecimentos sobre as regiões por onde passam.


O Mitsubishi Outdoor é dividido em duas categorias: Extreme, para os mais experientes, e a Fun, para as equipes que estão começando. As equipes da categoria Extreme fizeram ainda uma série de travessias na região do Espírito Santo: uma estrada cheia de desafios, com rios, pontes e trechos estreitos, onde puderam colocaram à prova seus carros.


Entre as atividades culturais, uma em especial divertiu muito as equipes. Eles precisaram trazer um kit de roupas e montar um espantalho, personagem comum nas plantações da região. E uma vez que estavam entre plantações, colheram folhas de diferentes verduras e legumes (como jiló, inhame, pimentão, tomate, couve e outras) e garantiram mais alguns pontos.


Após as provas, os próprios competidores e participantes repassam suas opiniões e dicas através da página da empresa de Fernando e Eduardo, a G2 Adventure. “Esse feedback que recebemos dos participantes é a maior compensação de que fizemos a coisa certa” finaliza Fernando Gualberto.

A Mitsubishi Motors realiza ações sociais e ambientais durante as provas. Uma dela é Mitsubishi Pró Brasil. Nesta etapa de Vitória foram arrecadadas na inscrição seis toneladas de alimentos, entregues para o Serviço de Engajamento Comunitário do Espírito Santo e para a Fundação Fé e Alegria - Projeto Viva a Vida.


Desde 2010, criou-se o MIT Pró Verde, para neutralização do carbono emitido pelos carros participantes das etapas dos ralis. Até hoje mais de seis mil árvores nativas do cerrado foram plantadas em uma área de preservação permanente na fábrica da Mitsubishi, em Catalão (GO). E hoje, está em fase de preparação um novo terreno para o plantio de mais seis mil mudas.


Há dez anos, quando foi criado o Outdoor, deu-se início à conscientização verde dos participantes, pois muitas provas tinham dentre as atividades o plantio de árvores durante o trajeto, bem como o cálculo da quilometragem rodada por cada carro e, com isso, cada equipe tinha uma idéia de quanto carbono lançava na atmosfera, levando os participantes a plantarem árvores. Carbon Free!


O Mitsubishi Outdoor tem patrocínio de Gol, Centauro, Atlântica/Midori, Clarion, Columbia, Unirios, Transzero, Castrol, Mapfre, Cisa Trading, Brascabos, Pirelli, Pilkington e Axalta.


Resultados das equipes vencedoras na 5ª etapa - Vitória (ES) 
Categoria Extreme
1) Tamboré
2) To na Rossa
3) Flexsoft
Categoria Fun
1) Proforma Mit Ira da Lama
2) Boomerang Carioca
3) Equipe 40x40


Apoio: AKBelegantt Comunicação Esportiva, Ecox Cam, Deuter, Sunthrice, Solo, By Aventura, Columbia e Mormaii.

Agradecimentos: Ana Luisa Correa Rodrigues, João Paulo Lucena e Carolina Vasconcellos (Assessora de imprensa - MMC).

Saiba mais sobre Rali Mitsubishi Outdoor www.mitsubishimotors.com.br